Colesterol

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A aterosclerose, ou popularmente conhecida como “endurecimento das artérias”, na maioria das vezes só se torna aparente na idade adulta. No entanto, os processos fisiológicos que causam a formação das placas nas paredes das artérias, obstruindo as mesmas e, portanto, interferindo no fluxo sanguíneo, começam na infância. Os níveis de colesterol no sangue podem ser um indicador de que o processo desta doença está em curso.

Nos adultos, os níveis elevados de colesterol total e de lipoproteína de baixa densidade (LDL,mais conhecido como “mau” colesterol), e consequentemente níveis baixos de lipoproteínas de alta densidade (HDL, mais conhecido como “bom” colesterol) estão associados com um maior risco de aterosclerose. Sabe-se que, o aumento do HDL pode ser benéfico, já que essa lipoproteína tem efeito protetor. Mas como isso acontece? Os níveis sanguíneos elevados de LDL promovem o depósito de colesterol e outras substâncias gordurosas nas paredes das artérias, as HDL funcionam como captadores na corrente sanguínea, fazendo a remoção do colesterol ruim que possa vir a danificar as artérias.

Cerca de 80% do colesterol circulante do organismo é produzido pelo fígado, o restante (20%) vem da alimentação. O mais importante é que, o Departamento de Agricultura dos estados Unidos, em sua mais nova publicação sobre o colesterol, afirma que o colesterol dos alimentos não faz mal ao coração. Isso mesmo, não é o colesterol dos alimentos que faz aumentar o colesterol sanguíneo. Além de não aumentar o colesterol sanguíneo, o colesterol dos alimentos faz com que a taxa de HDL seja elevada, o que protegerá o coração.

Mas então porque atualmente vemos tantas crianças com alteração no colesterol? Por causa do alto consumo de alimentos ricos em gordura saturada, como salsicha, bacon, frios, bolachas recheadas, nuggets, queijos muito amarelos, doces, lanches e fast foods. Além de alterarem o colesterol, eles causam danos irreversíveis nas artérias e o excesso pode levar a obesidade.

Por isso, lembrem-se sempre, o ideal é o consumo de COMIDA DE VERDADE!!!!!

Os vilões da alimentação infantil

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Alimentos congelados
Hambúrgueres, empanados de frango, lasanhas e outras refeições prontas podem levar a obesidade, hipertensão e aumento do risco de doenças cardiovasculares. Esse tipo de alimento possui um alto teor de gordura, sódio e conservantes. O ideal é evitar ao máximo esses tipos de alimentos, na realidade eu recomendo uma vez no mês!

Salsicha
Paixão da maioria das crianças, as salsichas são comumente consumidas em lanches, acompanhadas de condimentos, purê de batatas, queijos amarelos e pão branco. Essa combinação acaba acrescentando muitas gorduras e excesso de carboidrato simples à refeição. Um dos maiores problemas da salsicha, na minha opinião, é que elas são preparadas com restos de carnes de animais, incluindo partes altamente gordurosas, sem falar nos conservantes, corantes e nos produtos utilizados para realçar seu sabor. Nesse caso, também devem ser consumidas no máximo uma vez ao mês.

Frituras 
Para que o alimento seja frito, ele deve ficar imerso no óleo. Isso faz com que uma grande quantidade de óleo seja usada, prejudicando a saúde do coração. Sem contar nas calorias que ele acrescenta ao prato! O ideal é sempre optar por preparações grelhadas, cozidas ou assadas, que são muito saborosas e bem recebidas pelas crianças.

Guloseimas
Balas, chocolates e outros doces, geralmente, são bombas de açúcar, que não só podem levar ao ganho de peso como ao aparecimento de cáries. Para oferecermos sobremesa para nossos pequenos, podemos optar gelatinas(em casa uso aquela com corante natural) e frutas. A meu ver, o ideal é substituir essa guloseimas por opções saudáveis, e restringir ao máximo seu consumo!

Salgadinhos industrializados
Que criança não gosta de comer um pacote de salgadinhos? Escuto muito isso de vários pais. O melhor, nesse caso, é restringir o consumo. Sei que às vezes não é fácil, e quando a vontade falar muito mais alto, temos opções que são sem conservantes e até mesmo integrais. Em casa, meu pequeno ainda nem sabe o sabor desses salgadinhos. No lugar deles coloco pipoca feita com água no microondas. Uma opção beeeeeem mais saudável!

Bolinhos e bolachas recheadas
Esses alimentos são ricos em gordura trans e colesterol, tornando-se uma ameaça à saúde do seu filho quando consumidos em excesso. Dessa forma, como os salgadinhos, restrinja ao máximo o consumo. Hoje em dia temos opções mais saudáveis como biscoitos de aveia, cookies integrais e bolachas salgadas integrais também, quais são ótimas opções!

Imagem: google

Proteja o coração do seu filho!

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Uma coisa que vocês estão cansados de me ouvir dizer é que o bom exemplo do que se deve ou não comer começa desde cedo e em casa! Mas por que essa minha constante procupação com a alimentação dos pequenos? Tudo isso é só por causa da obesidade??? Claro que não!!! A obesidade por si só já é extremamente preocupante, mas as doenças que ela pode trazer junto com ela são piores ainda. As doenças cardíacas, como a hipertensão, tem sido diagnosticada cada vez mais cedo, e podem acreditar, há inúmeras crianças hoje em dia que já estão sendo tratadas desse mal!

Essa semana li um estudo publicado no Canadian Medical Association Journal, que enfatizou demais que os responsáveis devem ficar de olho na forma como as crianças estão comendo. isso porque os pesquisadores aplicaram um questionário nos pais de 1.076 crianças entre 3 e 5 anos de idade. Além de questionar sobre o que os pequenos comiam, a lista de perguntas abordava também alguns hábitos, como fazer as refeições diante da televisão, beliscar e comer junk food. No final, faziam o cálculo (já do questionário!) da pontuação, e viam os riscos gerais para saúde que tais comportamentos podem trazer.

A diferença é que os estudiosos cruzaram os resultados com a quantidade sérica de colesterol HDL (conhecido como colesterol bom) no sangue, usada para prever nas crianças quais as chances de elas terem doenças cardiovasculares na vida adulta. Os resultados mostraram que quanto menor a pontuação do teste, maiores os indicadores de problemas do coração no futuro. Ou seja, quanto menos os pais se importavam que as crianças comessem alimentos saudáveis, maior são as chances dos pequenos terem problemas do coração no futuro! E isso não acaba por aqui! Eles concluíram também que o sobrepeso na infância pode influenciar os ponteiros na balança da idade adulta, e problemas como colesterol alto nessa fase.

Por isso repito, é melhor prevenirmos sempre!!! Portanto, vamos ficar de olho nos pratos dos nossos filhos!!!

Imagem: google

Azeite

Olá pessoal! Como passaram de final de semana? Espero que bem!!!

Hoje vou falar um pouco sobre o azeite, um alimento cheio de propriedades e com um sabor magnífico!

Espero que gostem!

Boa semana à todos!

AZEITE

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Usualmente, o termo azeite refere-se ao produto alimentar, usado como tempero, produzido a partir da azeitona, fruto advindo das oliveiras. Trata-se, pois, de um alimento antigo, clássico da culinária contemporânea, regular na dieta mediterrânea e nos dias atuais presente em grande parte das cozinhas. Além dos benefícios para a saúde o azeite adiciona à comida um sabor e aroma peculiares.

O alimento é milenar e a árvore começou a ser plantada na Ásia Menor. No século 16 A.C, os fenícios levaram o azeite para Grécia e o cultivo da oliveira passou a ganhar importância a partir do século 4 A.C. Chamado de “ouro líquido” pelos mediterrâneos, o azeite está no ranking de alimentos essenciais ao cardápio de quem quer uma vida mais saudável. Uma pesquisa publicada no New England Journal of Medicine comprovou que a dieta mediterrânea, cuja base é o azeite de oliva extravirgem, castanhas, peixes e vegetais, é capaz de reduzir em 30% o risco de doenças cardiovasculares.

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O azeite de oliva é rico em gorduras monoinsaturadas, um tipo de gordura que é benéfico à saúde do organismo. Elas são um nutriente importante por não atuarem na elevação do colesterol mau, LDL, e contribuírem para melhorar os níveis circulantes do colesterol bom, HDL. Esta gordura também tem efeito anti-inflamatório, que pode evitar problemas no cérebro, entre muitos outros benefícios.

O óleo também é cheio de vitamina E que tem um efeito antioxidante que inibe a síntese do colesterol ruim e evita a oxidação celular, contribuindo para maior sobrevida de células saudáveis no organismo. O azeite também carrega uma série de compostos antioxidantes, como os polifenois, no entanto a versão extravirgem é a mais rica nessas substâncias, porém os outros tipos também possuem boas quantidades.

vitamina K é outro nutriente que ganha muito destaque no azeite tanto que em uma porção de azeite (30 gramas), é possível consumir 129% da dose recomendada da vitamina por dia. Esse nutriente é fundamental para manter os ossos saudáveis e também atua no processo de coagulação sanguínea.

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Mas lembre-se, para obter todos os benefícios do azeite, o ideal é que ele não passe por nenhum tipo de preparo no fogo. Isto porque quando aquecemos os óleos, eles modificam sua “forma” e acabam perdendo um pouco de suas propriedades!

Créditos: wikipedia, site minha vida

Imagens: google

Abacate

Olá pessoal!!!

Como passaram de final de semana??? Espero que todos bem!!!

Hoje vou falar um pouco sobre o abacate!!!

Espero que goste!!!

Boa semana!!!

Beijos

ABACATE

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Arqueólogos afirmam que a origem do abacate data em torno de 7.000 e 5.000 a.C., de onde hoje se localiza o México, que também é o principal produtor. Atualmente, o abacateiro é cultivado também na América do Norte, Israel, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. No Brasil, chegou por volta dos séculos XVI e XVII e as mudas cresceram devido à adaptabilidade do clima. De acordo com a pesquisadora Vera Lúcia Ferraz Francisco, o Brasil é hoje o quarto produtor mundial e o estado de São Paulo, a principal região produtora. Segundo um levantamento feito entre 1998 e 2003, existem 716 mil abacateiros espalhados pelo estado paulista. A árvore que pode atingir até 20 metros de altura possui folhas pequenas e verde-escuras. Existem mais de 500 variedades, mas as mais conhecidas são a Hass e a Furte, que são comercializadas pelo nome de “avocado”. Por causa disso, o abacate pode ser encontrado o ano todo. Além da grande oferta, o fruto também se mostra bem versátil, pois pode ser consumido adoçado ou salgado.

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O abacate é uma fruta rica em proteínas, vitaminas e muitas calorias. Por ser muito gorduroso – 60% de sua gordura é do tipo monoinsaturada, 20% de poliinsaturada e 20% de saturada – o abacate se torna um alimento bastante calórico. Em 100 gramas são encontradas 120 Kcal, por isso seu uso deve ser moderado. Apesar dessa alta densidade de caloria, sua gordura ajuda a reduzir a taxa de colesterol no sangue.

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Gordurosa ou não, o fato é que essa fruta tem mais potássio do que a banana (são 351 mg a cada 100 gramas) e de todas as frutas é ela que possui mais betacaroteno, um pigmento antioxidante que auxilia na obtenção de vitamina A. Além dessa substância, é rica também em magnésio, ácido fólico e riboflavina, que favorece o metabolismo de gorduras e açúcares. E por falar em açúcar, o abacate, diferentemente das outras frutas, é a única que perde açúcar depois que amadurece. Em 100 gramas têm 2,3 gramas de proteína e 5,6 gramas de fibras.

O ideal é que se consuma a fruta pura ou em forma de vitamina com leite desnatado!

Créditos: revista vegetariana

Imagens: google